Condicionar a sua autoestima ao sucesso de projetos ou à aprovação de outras pessoas pode trazer mais problemas que benefícios.

A baixa autoestima pode fazer você ser cruel ou dependente. Pode ainda fazer você parecer um tolo ou viver em  altos e baixos emocionais.
Existe uma estória muito interessante que ilustra bem  a baixa autoestima de um grupo:

Conta que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.

Um pobre coitado , de pouca inteligência, vivia de pequenas vendas e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande  de 400 Réis e outra menor de 2000 Réis.

Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, isso era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou se ele não havia percebido que a moeda maior valia menos.

– Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra a brincadeira acaba e eu não vou mais ganhar minha moeda.

Essa história faz a gente refletir em várias coisas:

A pessoa com baixa autoestima pode ser cruel-

A baixa autoestima pode fazer com que a pessoa passe por cima dos sentimentos dos outros sem misericórdia.

Eu moro numa cidade bem pequena do interior e sei bem como são alguns grupos que gostam de “zoar” com aqueles que são considerados tolos, a maldade de algumas pessoas é muito grande, para se divertir e se aparecer diante dos colegas eles passam por cima dos sentimentos  do próximo não se importando como o outro vai se sentir.

O importante é que ele vai ser engraçado e admirado pelo grupo.

A pessoa com baixa autoestima pode se tornar um dependente-

Uma pessoa com a autoestima baixa está sempre dependendo da opinião e aprovação das outras pessoas. Isso faz com que ela nunca esteja bem , pois é muito difícil  viver necessitando da aprovação de alguém, nem sempre as pessoas estão com tempo e disposição para te elogiar ou rir das brincadeiras que você faz.

A baixa autoestima pode fazer você parecer um idiota-

idiota

Na ânsia de receber a atenção e aprovação de outras pessoas a pessoa com baixa autoestima pode se submeter a papéis ridículos como menosprezar outras pessoas, fazer coisas contra seus princípios para agradar ao grupo, os famosos “maria vai com as outras”. Isso pode satisfazer momentaneamente mas logo a pessoa se sentirá novamente mal porque não se sentirá valorizada por ser quem é e por fazer o que não queria para participar do grupo.

 

A pessoa com baixa autoestima não consegue dizer não-

Na maioria das vezes uma pessoa dependente da aprovação dos outros não consegue dizer não. O medo de se sentir desaprovada, não amada ou não incluída faz com que a pessoa sempre queira ser “boazinha”. Isso pode gerar muitos problemas para a pessoa, desde fazer coisas que não gostaria , até sempre deixar suas vontades de lado para agradar aos outros.

Mas uma das coisas mais graves em não saber dizer não é que muitas pessoas gastam seu dinheiro e bens com outras para tentar agradar e quando estão sem dinheiro acabam sendo abandonadas ou vendo que não fizeram suas reservas para o futuro porque não conseguiram entender que podem e devem ser amadas pelo que são e não pelo que fazem ou oferecem. Fazer o bem ou ser sensível às necessidades das pessoas não tem nenhuma semelhança em fazer tudo para agradar e sentir-se amado.

Segundo um estudo publicado em 2002 da Faculdade de Ohio a autoestima focada nos resultados ou aparência física pode trazer altos e baixos que podem afetar a saúde mental- podendo inclusive colaborar para o desenvolvimento de sintomas de depressão. As flutuações na autoestima se mostraram associadas a distúrbios do apetite e do sono, perda de motivação, humor deprimido e a sentimentos de desesperança e impotência.

Já em um outro estudo com calouros que dividiam o quarto em uma universidade, publicado na Universidade da Carolina do Norte em 2001 demonstrou que  projetar metas colocando-se no lugar do outro  produziu maior senso de intimidade.

solidariedade

Aqueles que desenvolveram uma postura mais compreensiva demostraram maior preocupação com as necessidades do colega de quarto. Quanto mais procuravam ser sensíveis ao outro, maior autoestima demonstravam e a autoconfiança entre os colegas também ficou mais forte.

Isso nos mostra que estar atento às necessidades dos outros pode ser uma estratégia bastante eficaz para reforçar o amor-próprio a longo prazo.

Concluímos então que as pessoas que focam suas vidas ao bem estar e ao benefício do outro sentem-se mais felizes, mais valorizadas e com maior autoestima.

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Com amor

Rose